"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Correio dos Açores - Edição de 20 de Outubro de 2017


Ponta Delgada, 16 de Outubro de 2017

Depois de ter participado no 3º Encontro Internacional de Desenho de Rua, em Torres Vedras, e com algum tempo disponível, resolvi percorrer a baixa de Lisboa. Apesar da névoa que cobria esta zona à beira rio, o calor que se fazia sentir era imenso, em parte pela temperatura ambiente, em parte pela vontade de desenhar e de colocar em prática algumas das influências que bebi durante o Encontro. Devo confessar que o compromisso que assumi comigo mesmo de procurar dar sempre o meu melhor, acarreta uma responsabilidade acrescida e aumenta a minha autocrítica, pelo que as iniciativas que facilitam o desenvolvimento das minhas competências são desafios que abraço com genuína admiração.

Consciente, então, dessas premissas, amparei-me num poste de iluminação da Praça do Comércio, observando por breves instantes a tarefa que, a mim mesmo, me propus realizar, mesmo que nem sempre o resultado me satisfaça. Muito do que hoje é Portugal passou, e continua a passar, por este local, cujos edifícios envolventes, ainda hoje em dia, estão parcialmente ocupados por alguns departamentos governamentais.

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