"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Correio dos Açores - Edição de 05 de Outubro de 2016



Ponta Delgada, 01 de Outubro de 2016


Todos nós temos história? Sim, temos todos. E a minha, no sábado passado, foi a participar num workshop de escrita e desenho no jornalismo. Mas ao que parece, escrever este texto está a ser bem mais difícil do que os outros. Está, pois! Terá sido porque aprendi que devemos pensar no arranque da crónica/texto e, ou, encontrar forma de manter preso o leitor aos nossos escritos? Bem, toda esta panóplia de informação recebida, neste passado fim-de-semana, leva-me à seguinte conclusão: a crónica está no limbo entre texto literário e o jornalismo (que raio, não percebo nem dum, nem doutro). Depois, não é notícia, não tenho que me preocupar com  “o quê, quem, quando, onde, como e porquê”. Mas há algo que me preocupa, são os desenhos. Gosto que o leitor se identifique com eles, se envolva com as cores, com os lugares, com a paisagem, e perceba um pouquinho da minha ou da sua história apenas com o rabisco!

1 comentário:

  1. O resultado gráfico da dupla página ficou bem bonito! Mas isto da escrita é bem difícil, gostava de conseguir complementar mais os meus desenhos com as histórias que o desenho não reflete, por vezes faço-o mas fora do caderno, com o texto muito bem pensado e corrigido :)

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