Ponta Delgada, 19 de Julho de 2015
Este fim-de-semana só se estava
bem dentro de água. E fria. O índice de humidade foi elevadíssimo. Procurei
estar quase sempre junto ao mar, pois, aí, o ar e o bafejo faziam sentir-se de
forma mais fresca e apetecível. Sentei-me no bordo do passeio da marina antiga
e foi triste constatar que nas minhas costas havia mais carros do que barcos. Foquei-me
no cais de abastecimento das embarcações que aí fazem escala e na pequena torre
de controlo. Quando já ia bastante avançado no rabisco, vi a chegada de
pequenas lanchas carregadas de turistas que foram ver as baleias e golfinhos e
outros, que optaram por fazer mergulho. Assolou-me uma pequena inveja, dado o
enorme calor provocado pela elevadíssima humidade.
Desenhar parte deste complexo
fez-me novamente pensar na sequência dos investimentos que se tem vindo a fazer
nesta zona de Ponta Delgada por parte dos governos regionais. Principalmente
nas Portas do Mar. Como já outrora referi, o ser necessário era, no entanto, um
tão elevado investimento é que julgo ter sido excessivo. Exemplo disso é o caso
das “low-cost”, pois, com apenas movimentações e influências políticas trouxe à
região uma mais-valia que, até agora, as “Portas do Mar” não trouxe. De quem é
a responsabilidade de isso ter acontecido só agora?
Adoro esta aguarela, Paulo, está tão leve e suave!
ResponderEliminar(Mas, já agora: isto do "Correio dos Açores" é uma participação sua num jornal daí, é? Só agora, por distracção, é que parei para reflectir, pois inicialmente parecia-me simplesmente um título "giro" para os posts... :)