"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

sábado, 4 de outubro de 2014


durante a minha hora de almoço, e depois de almoçar, sentei-me numas escadas, ainda toscas, do novo modelo em construção na fajã de baixo. e antes que a evolução dos tempos, o avanço de novas construções, faça desaparecer estas empenas que dão cor e vida à cidade, resolvi rabiscar o que, num futuro próximo, deduzo venha a desaparecer.

se bem me recordo, a construção do novo modelo iniciou-se há 3/4 meses, entre demolições e construção da enorme superfície comercial. se para isso o tempo foi pouco, imagino daqui a uns anos como estará essa zona da cidade.

a nós, observadores do dia a dia, do passageiro, do que gostamos, resta-nos colocar em papel, colorir com tons suaves e tranquilizantes, aquilo que nos deixaram e fizeram-nos amar.

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